Capítulo -- 03
Dona Gláucia -- Tudo o que está
em meu alcance eu faço, mas quando eles saem pra rua o que eu posso fazer?
Eu não posso ficar colada nestes meninos o
tempo todo.
Sr.Roberval -- Então me explique
uma coisa, pelo menos ela lhe falou quem é o pai desta criança?
D. Gláucia --
(preocupada) O
que você pretende fazer?
Sr.Roberval -- O que vou fazer
não te interessa depois você fica sabendo.
D. Gláucia -- Se você fizer
algum mal ao pai desta criança, a sua filha e nem eu vamos te perdoar.
Sr.Roberval -- Vocês são uns
imprestáveis, mesmos, não sei como fui casar com uma mulher como você, que não
sabe nem governar sua casa.
D.Gláucia --
(Tentando amenizar a situação) Mas, eu sei, você se casou comigo, porque gostava de
mim, pelo menos eu sentia assim; naquela época tudo era flores, agora, tudo
parece espinhos.
Sr.Roberval -- Agente não pode
julgar pelas aparências, quando me envolvi com você, a maior parte do meu tempo
vivia embriagado, portanto uma pessoa embriagada não pode assumir nenhuma
responsabilidade.
D.Gláucia -- Mas, com o tempo
tudo se acertou, não é mesmo, mas, vamos, diga lá, o que você pretende fazer
com o rapaz?
Sr.Roberval -- Ainda não sei,
mas garanto que não vou deixar barato.
(neste momento
chega o Ricardo)
----- EJO ------ Continua
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